Fotos: Arquivo Pessoal
Extrovertida, carinhosa e brincalhona. Assim Odila Vargas de Christo, 73 anos, é descrita pela família. Nascida e criada em Silveira Marins, ela se mudou para Santa Maria após o casamento. Desde então, morou no Bairro Camobi.
Odila foi casada por 47 anos com João Batista de Christo, 73 anos. Os dois se conheceram em festas de família e eram grandes companheiros. Da união, nasceram os filhos Paulo Sérgio, 46 anos, e Sandro Sidnei, 45. Entre tantos momentos juntos, eles tinham o hábito de reservar os finais de semana para visitar parentes e amigos.
Já nos últimos anos, Odila ficava mais por casa, onde recebia os netos Ingrid, 18, Talissia, 15, Eduardo, 10, e Taline, 7, xodós da dona de casa.
- A mãe foi muito presente em nossa educação, assim como na criação dos netos. Jamais deixou de nos incentivar a estudar e adorava nos ver felizes. Guardarei para sempre o sorriso dela - emociona-se Sandro.
Na juventude, a dona de casa costumava fazer bordados e crochê para vender. Com o passar dos anos, ela passou a fazer artesanato para enfeitar a casa e dar de presente a familiares e amigos. A dona de casa também era apreciadora do tradicional chimarrão. Fosse de manhã, de tarde ou de noite, ela estava com a cuia na mão, recebendo quem fosse visitá-la.
Nos últimos três anos e meio, Odila esteve acamada em razão de fraturas no fêmur e na bacia. A matriarca recebeu acompanhamento de fisioterapia, mas, em decorrência da idade avançada, não conseguiu se recuperar totalmente.
- Fiquei ao lado dela durante todo o tempo, principalmente no tratamento. Odila adorava conversar e fazer brincadeiras. Com ela, qualquer ambiente se enchia de alegria. Era disposta e não media esforços para estar com os netos - recorda o viúvo.
Solidariedade era outra marca da idosa. Vizinhos, amigos e parentes sabiam que podiam contar com ela. Era solícita tanto para oferecer um prato de comida ou aplicar injeções. Era só chamá-la. Além do legado de solidariedade, à família, fica o exemplo de respeito e amor ao próximo.
Odila estava em casa quando sofreu um infarto fulminante, em 13 de dezembro. Ela foi sepultada no dia seguinte no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria.
OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO
Funerária Cauzzo
21/12
Albertina Vargas, aos 84 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
23/12
Maria Elizabeth Koch, aos 82 anos, foi sepultada no Cemitério da Congregação Mãe Rainha, em Santa Maria
Agenor Francisco de Vargas, aos 80 anos, foi sepultado no Cemitério Bom Retiro, em Restinga Sêca
Jose Machado da Silva, aos 83 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122